Eu queria não me importar, queria mesmo fazer jus a minha aparência de durona, dar vida ao meu falso egoísmo. Mas a verdade é que não sou assim, não consigo chatear alguém sem me sentir eternamente culpada por isso. Sabe aquela frase que diz “O que importa é minha felicidade e que se fodam os outros.”? Bem, eu não consigo colocá-la em prática. Na teoria até que tudo funciona muito bem, planejo exatamente o que fazer e como fazer, mas quando coloco minha cabeça no travesseiro é que o peso da culpa vem à tona e aí é impossível controlar os pensamentos e o arrependimento que se forma logo depois. Sim, eu até chego a me arrepender, mas pensar que “foi melhor assim” faz tudo ficar melhor. Não resolve de fato, só distância – nem que seja um pouco – a culpa. E talvez todas essas palavras sejam só uma tentativa de dizer que não sou assim tão fria quanto aparento ser, eu me importo sim, mas isso não muda nada e não vai mudar.
27 de março de 2011 às 17:58
Penso e sou exatamente assim. Não consigo magoar uma pessoa, dói no fundo da minha alma só de pensar. É complicado tudo isso... nos dias de hoje ser fria é o melhor caminho a seguir, mas o que posso fazer se sou do tipo de pessoa que provavelmente ficaria sentindo-se culpada por dias, ou até por semanas, ao ferir os sentimentos de alguém.
Ótimo blog, pode ter certeza que estarei sempre por aqui (:
Se possível, dá uma olhadinha no meu: http://bahjaze.blogspot.com/ Beijos.
27 de março de 2011 às 19:01
Eu também me finjo de forte :\
http://balladofgirl.blogspot.com/
30 de março de 2011 às 22:33
"Se alguém tiver que sofrer, que não seja eu"
É o que eu prego...
Como se eu conseguisse cumprir... =/
14 de junho de 2011 às 21:53
Sou como você. Pareço ser durona, mas no fundo meu coração é mole. Eu sempre penso na felicidade dos outros antes da minha, não considero isso um defeito, talvez seja até um dom! Dom doloroso? Sim. Mas um dom que eu particularmente admiro. Parabéns, gostei bastante do seu texto Sindy.
Se poder, http://manuellabrg.blogspot.com/