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Às vezes acho que eu deveria me apegar menos, me
entregar mais, ser menos intensa e mais fácil. Tá certo que o ser humano por si
só já gosta de desafios, mas eu sou um daqueles em que mesmo depois de lutar
muito pra vencê-lo você ainda não sai com o prêmio final. É simples, se você for
o tipo de cara certinho, que abre a porta do carro, está sempre disponível e me
manda flores, eu não vou gostar de você. Posso ter um encanto muito passageiro
por suas boas atitudes, uma paixonite que se vai quando já acho chato demais
todo esse excesso de atenção. Porque na verdade, eu ainda não sei do que eu
gosto. Não sei se acredito no amor e em casamentos felizes, ou que um dia a tal
“pessoa certa” vai chegar pra mim. E não, não espero por ela. E tenho medo,
muito medo de que alguém algum dia consiga quebrar esses muros que construo em
volta de mim e veja que no fundo, eu sou só uma garota mimada, acostumada a ter
tudo que sempre quis, fingindo ser autossuficiente pra não ter que sair do seu
comodismo de ser sozinha e achar que está muito feliz assim.
12 de maio de 2012 às 12:31
Belíssimo texto.
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